Abrir uma igreja [1] tornou-se algo trivial (não há seriedade bíblica, teológica, doutrinária, e nem ética), por isso temos tantos templos, e poucas Igrejas no sentido bíblico. Hoje há igrejas para tantos gostos (ou desgostos) quanto possíveis.
Caso 1: um auto-obreiro [2] abriu uma igreja justificando que se não fizesse isso, chegará perante Deus de mãos vazias. Portanto uniu-se a outro auto-obreiro e decidiram abrir um ministério próprio. Um irmão de probidade me contou, que um desses auto-obreiros (casado, com família) foi dar uma ‘cantada’ em sua cunhada que a pouco havia sofrido um processo de separação conjugal.
Caso 2: após chegar a sua nova congregação, um pastor apanhou a lista de membros a fim de empreender algumas visitas, pois desejava conhecer seu novo rebanho. Na primeira casa que chega vê umas cadeiras colocadas como que para uma reunião. Apresenta-se ao membro, diz o porquê da sua visita, e é surpreendido com a ovelha que confessa não ser mais ovelha, mas agora é auto-obreiro (pastor), fundou sua igreja, e não é pouca coisa não, pois é igreja internacional... (não da graça).
Caso 3: um querido obreiro ao despedir-se da sua congregação nota a falta de um casal de irmãos e seus filhos. Liga aos mesmos, e tem a surpresa ao saber que eles não faziam mais parte da congregação, mas abriram uma igreja. Depois de congregar em uma seita; ir para uma dessas igrejas onde até anticoncepcional é pecado; congregarem em uma igreja histórica; por fim sentiram a necessidade da obra e montaram seu próprio ministério. O irmão que se despediu comentava comigo, que os socorrera várias vezes (o que fiz também), inclusive com valores para conseguir pagar o transporte urbano. Como irão agora manter uma igreja com aluguel, despesas de luz, água, etc.?
Faça suas considerações!
[2] Refiro-me a (autointitulados) pastores, apóstolos, evangelistas, missionários, patriarcas.
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